terça-feira, janeiro 29, 2008

POR AÍ

A estrada que piso não tem chão
Acelerar ou travar é em vão
Não tem curvas que possa fazer
Não tem linhas que possa ver…

A estrada que percorro não tem piso
Não tem lágrimas ou sorriso
As passadeiras são de vidro fino
E o trânsito não tem destino

Não liga dois sítios no espaço
Não tem guia nem traço…
Apenas me assento em pontos no ar
Nos quais me deixo embalar


2 Comments:

Blogger poca said...

esta dava uma música ;P

8:47 da tarde  
Blogger Azeitoninha said...

"Vou andando por aí sobrevivendo á bebedeira e ao comprimido..."
Lembrei-mede Jorge Palma quando li o título, mas imagino que não gostes nada!

A Poca tem razão, dava uma música :)

3:31 da tarde  

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