quinta-feira, junho 29, 2006

RAIVA!

Nem sei porque estou aqui a pôr isto...

ÀS VEZES SÓ ME APETECE ESMURRAR CERTAS PESSOAS!
E HOJE É UM DESSES DIAS! SINTO UMA COISA CÁ DENTRO QUE SE ACUMULA HÁ MESES E QUE ESTÁ A REBENTAR!
TALVEZ SEJA DEMASIADO PESSOAL PARA PÔR AQUI, E NÃO É UM SENTIMENTO BONITO, MAS IR PARA A RUA GRITAR OU DAR MURROS NA PAREDE E IMAGINAR A CARA DE DUAS PESSOAS TAMBÉM NÃO ME APETECE...ESTOU LOUCO E A REBENTAR DE ÂNSIA E DE RAIVA E A ÚNICA MANEIRA QUE VEJO (PARA ALÉM DE DESCARREGAR ISTO TUDO NO PAPEL) E A VONTADE QUE TENHO É A DE ME METER NO CARRO E DE CHEGAR AO PÉ DELES DEIXANDO-OS SÓ QUANDO JÁ NÃO TIVESSEM BOCA PARA DIZER NEM DEDOS PARA "TECLAR"...NÃO SEI ONDE ONDE MORAM, NEM QUERO SABER...
MAS QUE TENHO UMA ENORME VONTADE DE OS ESMURRAR...

segunda-feira, junho 26, 2006

ESTRADA INFERNAL

Entrei numa estrada sem fim,
estou exausto e sem forças...
As correntes amarradas a mim tiram-me vontade de continuar...
Algo com bicos se crava no meu coração...arrasta-me para o fundo do mar,
sem dó...sem compaixão...
É uma estrada submersa,
É escuro, não se vê...não se ouve...
Não se sente...
As pernas tremem de frio, de cansaço, de horror...
...não se vislumbra luz ao fundo...
Vejo olhos vermelhos de lado,
Demónios que me chamam, chamam...para bem fundo...
para bem longe...
Não me podem puxar mais baixo,
há muito tempo que toquei nos limites da profundidade mental e consciente...
Há muito tempo que o inconsciente se apoderou do meu Ser,
da minha vida, do meu existir...
Existir? Já nem sei o que isso é...
Existir és tú! Existir são os outros! Existir é viver...
Existir é gostar de nós próprios...

Existir é aquilo que não sou há longos invernos...
ao frio, à chuva, ao vento, à neve...
Todo o meu corpo gelado, sem sangue, sem temperatura...
sem alma...

E as lágrimas que choro formam gelo na minha face,
e os gritos que dou formam ecos no abismo,
e as gargalhadas que ouço...formam ódio na minha mente...
E a felicidade que tive partiu com as andorinhas no Outono...
E o amor que sentias partiu no calor para o Deserto...
As palavras que dizias ao sabor das ondas...morreram na espuma contra as rochas...
E o coração que tinhas nas mãos...deixaste-o caír de um penhasco...
E a dor atingiu-me o peito...a alma...
E afinal toda esta caminhada sobre a estrada infernal tirou-me força...
Tirou-me do teu coração...
Tirou-me da vida...
E não tem saída

(algures no ano 2001)

quinta-feira, junho 22, 2006

São um "bocadinho" malucos são...

Poucas pessoas o conhecem mas tem já alguns anos no Japão, país onde foi inventado.
Falo de "silent library", um concurso "estranho" que podia apenas surgir das mentes daqueles japoneses que tantas invenções úteis têm feito...esta, de útil, terá apenas talvez o facto de que nos faz rir e muito! Numa biblioteca pública onde o silêncio impera, cartas são lançadas para um castigo préviamente assinalado...cada pessoa retira uma carta e quem tiver o "X"...leva com ele!!!!!!!!!!sem se poder manifestar! afinal, numa biblioteca o silêncio é de ouro...



Vejam os episódios que puderem, pois todos eles são hilariantes!
Já sabem, basta irem ao sitio de onde este veio.

segunda-feira, junho 19, 2006

UM DIA

Amar é ouvir o despertador e pensar em ti antes de o desligar
Olhar a tua fotografia,
enquanto os meus olhos se habituam à primeira luz do dia…
Amar é sentir na água do duche as tuas mãos deslizaram na minha pele
Ou simplesmente pôr aquele perfume porque é o que mais gostas…
Amar é respirar fundo ao sair de casa e sentir o teu cheiro sem estares presente
Ou estar numa fila de trânsito a reconhecer as músicas que me fazem lembrar de ti…
Amar é chegar à escola e dar-te um toque enquanto acendo o primeiro cigarro
Ou desesperar por um sinal teu olhando o telemóvel que agarro…
Ver-te em cada conversa alheia, cada assunto, cada ideia…
É certamente amar…
Sair da escola ao fim do dia, passar a ponte e imaginar
Que aquele pôr do Sol lá ao fundo está a ser visto por nós,
na praia, à beira mar…
Será que chegar a casa com vontade de te telefonar é também sinal de amar?
Amar é acender um cigarro sozinho depois de jantar, até ao terraço caminhar
E pedir a todas as estrelas que vejo, que aquela lua é a mesma que olhas naquele momento, noutro lugar,
comigo no pensamento…
Amar é ter alguém a quem dar o último beijo antes de dormir e esperar que o mesmo seja para a outra pessoa…e ver o teu rosto, ouvir a tua voz, sentir a tua respiração, cheirar o teu cabelo, provar o teu gosto antes de adormecer, mesmo contigo a meio mundo de distância…
Sonhar toda a noite contigo e ver-te a ti…mesmo antes do despertador tocar

7-6-2004

sexta-feira, junho 16, 2006

BOM FIM DE SEMANA

Quero desejar um bom fim de semana a todos aqueles que amo e que me amam...o amor está naqueles que nos mostram que são capazes de fazer algo por nós...familia, amigos, namorada...pa todos vocês é este video...vejam até ao fim, vale a pena...e sim, eu disse que ias corar...BOM FIM DE SEMANA!

quinta-feira, junho 15, 2006

Sabes o que quer dizer =p

terça-feira, junho 13, 2006

TOO MUCH LOVE WILL KILL YOU

I`m just the pieces of the man I use to be
Too many bitter tears are raining down on me
I`m far away from home
And I`ve been facing this alone
For much too long
I feel like no-one ever told the truth to me
About growing up and what a struggle it would be
In my tangled state of mind
I`ve been looking back to find
Where I went wrong

Too much love will kill you
If you can`t make up your mind
Torn between the lover
And the love you leave behind
You`re headed for disaster
`cos you never read the signs
Too much love will kill you
Every time

I`m just the shadow of the man I use to be
And it seems like there`s no way out of this for me
I use to bring you sunshine
Now all I ever do is bring you down
How would it be if you were standing in my shoes
Can`t you see that is impossible to choose
No there`s no making sense of it
Every way I go I`m bound to lose

Too much love will kill you
Just as sure as none at all
It`ll drain the power that`s in you
Make you plead and scream and crawl
And the pain will make you crazy
You`re the victim of your crime
Too much love will kill you
Every time

Too much love will kill you
It`ll make your life a lie
Yes, too much love will kill you
And you won`t understand why
You`d give your life, you`d sell your soul
But here it comes again
Too much love will kill you
In the end...
In the end.

(Brian May)

sábado, junho 10, 2006

O caminho do Mundo...

Mudei de imagem…apenas e só.
Mudei de imagem não por deixar de gostar do meu clube mas por ter lido algo que me fez admirar ainda mais o animal que o representa…o Leão é o animal mais fotografado e filmado da vida selvagem mas a verdade é que o rei da selva é mesmo o rei da selva e não só da savana.
Esses documentários são sempre feitos em África e o que muita gente desconhece é que existem duas espécies de leões…os que conhecemos bem e os asiáticos ou pérsicos…
Na verdade tenta-se hoje ainda descobrir algures pelo mundo alguns descendentes de uma 3ª espécie que se julga extinta desde 1922…o leão do Atlas, cordilheira montanhosa que divide o norte de África do deserto do Saara. As subespécies são muitas mas as diferenças são apenas vistas em ADN, pois são apenas integrantes do leão africano…

Panthera leo azandica - Congo
Panthera leo bleyenberghi - Katanga
Leão congolês (Panthera leo hollisteri) - Congo
Leão sul-africano (Panthera leo krugeri) - África do Sul
Leão do Atlas (Panthera leo leo) † - Norte de África, extinto em 1922
Leão massai (Panthera leo massaicus) - Quénia
Leão do Cabo (Panthera leo melanochaita) † - África do Sul, extinto em 1860
Leão núbio (Panthera leo nubica) - Leste africano
Leão asiático (Panthera leo persica) - Antigamente espalhados da Turquia a Índia central e do Cáucaso ao Iêmen, porém hoje restritos a floresta de Gir no noroeste da Índia, aonde restam não mais do que 300 exemplares.
Leão europeu (Panthera leo europaea) † - extinto desde 100 d.C. Habitava a área mediterrânea da Europa (de Portugal a Bulgária e da França a Grécia).
Leão etíope (Panthera leo roosevelti) - Abissínia
Leão senegalês (Panthera leo senegalensis) - Senegal
Leão somaliano (Panthera leo somaliensis) - Somália
Leão do sudoeste da África (Panthera leo verneyi) - Kalahari
Leão americano (Panthera leo atrox ou Panthera atrox) † - América do Norte, extinto no Plistocénico
Leão das cavernas (Panthera leo spelaea) † - Europa e Ásia (centro e norte), extinto no Plistocénico

O leão do Atlas (norte de África) tinha uma juba negra que o diferenciava das outras subespécies, o leão africano é aquele que melhor conhecemos (foto da esquerda) e o leão asiático apresenta uma pelagem quase branca e a juba não tem tanto volume (foto da direita)…







Reparem no habitat do leão europeu…sim é verdade, o território do leão em épocas históricas, ou seja, na antiguidade clássica (período romano e grego) compreendia toda a África, Oriente Médio, Irão, Índia e Europa (de Portugal a Bulgária e do sul da França a Grécia). Hoje, em África, ainda se podem encontrar leões por todo o continente, mas populações significativas só existem em parques nacionais na Tanzânia e África do Sul. A subespécie asiática hoje consiste apenas de cerca de 300 leões que vivem num território de 1412 km² na Floresta de Gir, noroeste da Índia, um santuário no estado de Gujarat…esta subespécie asiática que sobrevive na Índia é apenas e só a ponta oriental de um território que a ocidente tinha como limite Portugal há menos de 2000 anos!

Esta semana dizem que teve o dia da besta…o rei da selva vê a fúria da besta que é a humanidade em milhares de anos de extermínio…

segunda-feira, junho 05, 2006

No canto da vida

Estou exactamente no mesmo sitio do vento gélido de Novembro…mas agora o céu cinzento e a chuva dominam todas as sensações térmicas do meu corpo, insensível ao fogo, insensível ao gelo, como se estivesse há muito morto e abandonado a um canto da vida. Estou numa fase indefinida, onde constantemente procuro uma aberta na imensidão das nuvens, mas ao mesmo tempo a escuridão do tempo faz-me sentir igual a mim próprio, negro, carregado, obscuro, saturado por dentro, onde as nuvens da minha consciência constantemente provocam precipitação sobre os meus olhos, escorrendo pela minha face, reflectindo algo que não está lá mas que frequentemente visiono como algo ou alguém bem presente, bem real, que me acompanha mas que desconheço…algo ou alguém que controla a meteorologia do meu ser, tornando-me cinzento ou azul, transparente ou opaco…claro ou misterioso…não sei quem sou! Mais que nunca, não sei se existo…o EU de ontem não é o mesmo de hoje…e o que mais me assusta é não saber qual deles serei amanhã…
Farto de lutar em busca de não sei o quê, em busca de não sei quem, deixo o meu corpo a um canto da vida, juntando agora também a minha consciência, a minha alma, o meu ser indefinido…não por resignação, mas por mudança de atitude…exausto de uma procura sem fim tento agora observar a partir do meu canto tudo o que se passa no centro da vida, tentando sem esforço aquilo pelo qual esgotei as minhas forças…tentando encontrar em mim algo a que possa chamar EU…porque do sitio onde um dia o vento me gelava a face apenas vejo agora as lágrima do céu caindo sobre a terra, chorando talvez por não poder abraçar o mar…chorando talvez por não poder abraçar algo de concreto…chorando talvez porque já não posso sentir tudo o que sentia…o fogo…o gelo…
Inerte já não sou ninguém…inerte apenas me limito a ver passar tudo em meu redor…tão perto que me apetece fazer parte…tão longe que ao estender o braço apenas o vazio me abraça, me aperta, me sufoca, até me estrangular de ânsia…até me estrangular de medo…até me estrangular de solidão…

Só, já não tenho razões para me levantar, serei eternamente um “à parte” da vida…eternamente serei apenas este pequeno canto…eternamente…eternamente…eternamente…este é o som que todos os dias me consome…repete-se vezes sem conta…em mim, apenas o eco da vida faz efeito, reflectindo-se nas paredes do meu ser, reflectindo-se nas paredes do meu mundo, soando cada vez mais alto na minha cabeça…talvez por estar a um canto, onde este eco se torna insuportável, repetindo em mim aquilo que não quero ouvir…

…e o barulho desta chuva irrita-me! e o toque desta chuva inflama-me os olhos! e o sal desta chuva prende-me a face numa expressão sem expressão! num sentimento sem sentimento…numa vida sem vida…num EU sem MIM…

…sem expressão…
…sem rosto…
…a um canto da vida…

1-4-2002

domingo, junho 04, 2006

Vento de Novembro

É de manhã,
E tudo o que ontem era presente
São hoje memórias do passado…
O vento gélido de Novembro
Corta a minha face branca e dormente…
O novo dia será pior que o velho,
Nesta curta caminhada para a morte.
Serei sempre algo débil,
Penetrado pelas laminas do tempo…
E este vento gelado, dia após dia,
Provocará em mim feridas cuja intensidade aumentará
Com a minha vontade de desistir…
Agora sei que a única maneira de responder
Será provocar o meu próprio vento gélido
Para não me entregar ao avanço rápido do tempo…

2-11-2001

sexta-feira, junho 02, 2006

A LEI MARCIAL...OU DA GRAVIDADE?

O ministro da defesa anunciou ontem, na presença do PR Cavaco Silva, que vão ser vendidos aparelhos do exército, na sua maioria Aviões e Helicópteros, que ajudarão com esta venda à compra de material novo para renovar as nossas defesas. O Uruguai e a Roménia, ao que parece, apresentaram já algum interesse em adquirir estes aparelhos.
Eu pus-me a pensar...mas que raio, se estes estão bons para serem vendidos para outras forças armadas, porque razão ñ servem para os nossos intentos?!
Meus amigos, vamos fazer o negócio da vida! Receberemos ouro por lata e ainda vamos enfraquecer duas das maiores potências que connosco disputam o titulo de país mais ridiculamente defendido aqui da zona Atlântica/Mediterranica! Tive acesso exclusivo a gravações de testes do nosso exército para seleccionar o material e digo-vos...é bem vendido!