domingo, junho 04, 2006

Vento de Novembro

É de manhã,
E tudo o que ontem era presente
São hoje memórias do passado…
O vento gélido de Novembro
Corta a minha face branca e dormente…
O novo dia será pior que o velho,
Nesta curta caminhada para a morte.
Serei sempre algo débil,
Penetrado pelas laminas do tempo…
E este vento gelado, dia após dia,
Provocará em mim feridas cuja intensidade aumentará
Com a minha vontade de desistir…
Agora sei que a única maneira de responder
Será provocar o meu próprio vento gélido
Para não me entregar ao avanço rápido do tempo…

2-11-2001

6 Comments:

Blogger jomaolme said...

Muito bem...

4:29 da tarde  
Blogger Luna said...

JUlgo que não á que ter medo da morte, pois é como um complemento do nascimento, e acredito que a vida na terra é apenos um estágio e a morte do corpo fisico nos leva para um outro estagio algures
bom domindo

6:01 da tarde  
Blogger lagarto said...

o k se passava aqui não era a morte física do ser mas sim a morte de um ser como ele se conhecia e se via até então...

6:14 da tarde  
Blogger Principessa said...

desde moçoilo já era um talento!! ;)

2:37 da tarde  
Blogger lagarto said...

não gozes ó pexita!=p

4:18 da tarde  
Anonymous Anónimo said...

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»

4:35 da tarde  

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