Vento de Novembro
É de manhã,
E tudo o que ontem era presente
São hoje memórias do passado…
O vento gélido de Novembro
Corta a minha face branca e dormente…
O novo dia será pior que o velho,
Nesta curta caminhada para a morte.
Serei sempre algo débil,
Penetrado pelas laminas do tempo…
E este vento gelado, dia após dia,
Provocará em mim feridas cuja intensidade aumentará
Com a minha vontade de desistir…
Agora sei que a única maneira de responder
Será provocar o meu próprio vento gélido
Para não me entregar ao avanço rápido do tempo…
2-11-2001
6 Comments:
Muito bem...
JUlgo que não á que ter medo da morte, pois é como um complemento do nascimento, e acredito que a vida na terra é apenos um estágio e a morte do corpo fisico nos leva para um outro estagio algures
bom domindo
o k se passava aqui não era a morte física do ser mas sim a morte de um ser como ele se conhecia e se via até então...
desde moçoilo já era um talento!! ;)
não gozes ó pexita!=p
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